Hoje!
Hoje sonhei com montes e vales.
Engoli a língua no meu próprio mal-dizer.
Dilacera-me a pele com as tuas palavras.
Deixa-me afundar na corrente tumultosa do rio.
Do topo de um cume lanço-me,
Na esperança, incerta, de ser resgatado!
A morte, certamente, será a minha salvação.
2 Comments:
Tás a escrever com alma pá!!! Num estilo dark depressivo!!! Excelente!!! Quebrar algo que poderia ser belo, para se perder no vazio na esperança vã de um dia sentir paz...
julho 26, 2005
Quase que me apetece cortar os pulsos dó de ler o poema... mas não! Até nele ainda há esperança. para a Toupeira não sei. está velha, carrancuda, muitos anos na escuridão. a idade não perdoa... para onde escava ela? só tenho uma coisa a dizer: "ELES ANDEM AÌ. AI ANDEM ANDEM"
julho 26, 2005
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